Bradando por todos os cantos que tem o apoio exclusivo do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Bahia, o candidato a deputado federal André Porciúncula (PL) tem tido dificuldades para emplacar a sua campanha na capital e no interior baiano. Isso por que muitos bolsonaristas estão se incomodando com a postura do ex-secretário de Cultura do Governo Federal. Para muitos, as atitudes de Porci podem ser comparadas às da deputada federal Dayane Pimentel (União) na época em que ela bravateava o apoio do chefe do Poder Executivo Nacional.
O site "Muita Informação" trouxe, nesta quarta-feira (31), na coluna Vixe!, que o candidato tem encontrado dificuldades, inclusive, para encher eventos, como foi o que ele organizou no município de Barreiras. Mesmo com a presença do filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, poucas pessoas estiveram presentes.
Porciúncula tem usado as suas redes sociais para agredir alguns colegas de partido e tem o histórico de desavenças com o também candidato a deputado federal, o vereador Alexandre Aleluia.
Aleluia, inclusive, foi o responsável pela indicação de André Porciúncula à Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura. Interlocutores ligados ao vereador bolsonarista relataram que o ex-secretário teria se "deslumbrado" com o período que esteve em Brasília e teria decidido disputar as eleições para deputado federal, concorrendo assim com Aleluia. O ato teria sido levado como uma "traição".
Este caso é lembrado por bolsonaristas por se assemelhar com a "traição" que a deputada Dayane Pimentel praticou contra o presidente Jair Bolsonaro. A professora feirense, em 2018, se dizia apoiada pelo clã Bolsonaro de forma exclusiva, inclusive proibindo que alguns outros candidatos usassem a imagem do presidente em peças de campanha. Logo depois de se eleger, Dayane anunciou rompimento com Jair Bolsonaro.
As atitudes de Porciúncula também estão desagradando candidatos do PL que enxergam nesta disputa pelo título de apoiado pelo Bolsonaro um "tiro no pé" para o partido no que tange o coeficiente eleitoral, ou seja, o número final de votos da sigla para eleger um número maior de representantes em Brasília.
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