Após ser direcionado para ser membro na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visa investigar as invasões de terra em todo o Brasil, o deputado federal Capitão Alden (PL-BA) afirmou que defende que a prática seja elevada para o crime de terrorismo.
O parlamentar foi autor do projeto de lei que caracteriza como ato de terrorismo a invasão armada de terras particulares, terrenos, lotes, casa ou imóvel rural. De acordo com o político, na prática a proposição visa alterar o art. 2º da Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016, que trata de questões relacionadas ao conceito de organização terrorista.
Em debate com parlamentares esquerdistas da Câmara dos Deputados, Alden questionou a motivação do Governo Federal em propor maior controle de armamento no mesmo período onde se foi anunciado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que as invasões iriam voltar a acontecer no país.
"Os mesmos que dizem que lutaram a favor da democracia, contra a Ditadura Militar, são os mesmos que hoje defendem ditadura comunista, da Venezuela e de outros país, bem como invasões de terras de propriedades privadas e rurais. Será que foi uma mera coincidência o decreto de armas no primeiro ano de desgoverno Lula no mesmo período onde as invasões foram anunciadas?
Precisamos elevar as invasões para o crime de terrorismo", disse o deputado, que afirmou que o ministro da Justiça Flávio Dino deveria ter a mesma punição da que foi imposta ao governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha e ao ex-ministro de Bolsonaro Anderson Torres.
"Da mesma forma que Ibaneis foi afastado e que Anderson Torres foi preso, porque será que não deveria caber a Flávio Dino a mesma punição, já que ele sabia das invasões e, também, dos atos do 8 de janeiro?", questionou.
0 comentários:
Postar um comentário
Aviso: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Ubatã Sul Notícias. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação.