Mulher suspeita de ordenar assassinato do marido pode perder a guarda dos filhos

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Suspeita de ser a mandante do assassinato do marido, (Clique aqui para lembrar) a mulher de 29 anos, está sendo alvo de um processo para revogação da guarda dos filhos. Conforme a reportagem do Acorda Cidade, a família da vítima, natural de Feira de Santana, está buscando conseguir a guarda das duas crianças, de 3 e 4 anos.



Segundo a irmã da vítima, Joseane de Cerqueira Sena Silva, a família nunca testemunhou uma briga entre o casal e se surpreendeu com o ocorrido. Em relação à guarda das crianças, a família afirma que o caso já está em trâmites na justiça. O casal tem dois filhos dentro do relacionamento, um de 4 e outro de 3 anos, além de duas filhas, de um relacionamento anterior da vítima, que já residem em Feira de Santana.

“As crianças perguntam mais por ele, porque ele saía com elas, então eles perguntavam mais pelo pai. Eles falam, ‘minha vó, papai vem me buscar? E minha mãe fica tapeando. ‘Vem, sim, vem sim’. O outro pequeno relata os barulhos o tempo todo, porque na hora do tiro, o banheiro era bem próximo, então os meninos estavam acordados na hora”, relatou Joseane.

O advogado da família, Arnaldo Bastos, explica que a motivação do crime pode ter sido patrimonial. “O código fala que toda vez que você pratica atos ilícitos contra honra ou quando você tem atos criminais, é possível gerar a perda do poder familiar. Com base nesse ato foi cometido esse ato reprovável, nós estamos requerendo em juízo que seja deferida a guarda provisória a avó, até porque a acusada se encontra encarcerada”, afirma.

A vítima, José Vicente de Cerqueira Sena, de 40 anos, foi morto a tiros, na última quarta-feira (06), em Luís Eduardo Magalhães, no extremo oeste baiano, após ser surpreendido pelos suspeitos durante o banho. José Vicente era comerciante, natural de Feira de Santana, morava em LEM há 13 anos e era casado há 9 anos com a suspeita.

A família também afirma que não soube do envolvimento da suspeita até o velório, quando ela viajou para Luís Eduardo Magalhães para o enterro. “Eu falei, bota um advogado para ver o que está acontecendo. 

 Porque ela tem que velar o marido dela. Como pode prender a viúva? Quando foi pela manhã, nas primeiras horas, nós ficamos sabendo que foi ela que tinha sido a mandante do crime. Foi um choque para família. Porque minha mãe tinha ela como uma filha”, declarou a ex-cunhada da suspeita.

Joseane afirma que no dia seguinte ao crime, a suspeita ligou para ela buscando consolo “Ela ligou chorando, dizendo o que iria ser da vida dela, que ela amava ele, ‘ô cunhada, o que vai ser da minha vida, os assassinos acabaram com minha vida, dos meus filhos’ e eu pedindo calma”. 

Segundo ela, o crime foi encomendado por R$ 18 mil. A mulher foi presa em flagrante e ao chegar na delegacia acabou confessando o crime. Os executores do crime estão foragidos. 

(BN)

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