Advogado é morto com 10 tiros perto da sede da OAB no Rio

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O advogado Rodrigo Marinho Crespo foi morto a tiros na tarde desta segunda-feira (26) na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio, em frente ao escritório de que era sócio.




A Delegacia de Homicídios investiga o caso — segundo as primeiras informações, o crime foi uma execução. Os criminosos dispararam mais de 10 vezes e nada foi levado do advogado.

Até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso.

Bombeiros chegaram a ser chamados, mas a vítima morreu no local. Na mesma avenida do crime funciona a sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e, perto dali, ficam a Defensoria Pública e o Ministério Público.

Testemunhas afirmaram que os assassinos fugiram em um Gol branco que o advogado foi chamado pelo nome antes de ser baleado. O atirador estaria usando uma touca ninja, segundo relatos.

“Eu estava ali do outro lado e comecei a ouvir o barulho de tiro, achei até que fosse descarga de moto, e aí foram mais barulhos, mais de dez disparos de tiros”, diz um homem que estava na avenida.

“Quando cessaram os disparos, eu vim caminhando da praça para cá, no meio do caminho eu vi que uma pessoa estava saindo em um Gol branco. Chegando aqui no local, me disseram que esse elemento saiu desse Gol branco de touca ninja, efetuou os disparos, o cara caiu no chão, ele deu mais uma sequência, depois ele entrou no carro e foi embora”, acrescenta.

OAB se pronuncia
Em nota, a OAB-RJ lamentou a morte do advogado e disse que acompanhará as investigações em contato direto com a Secretaria de Segurança Pública do RJ.

“Consternada, a Seccional expressa as mais profundas condolências aos familiares e amigos do colega e pede celeridade na apuração deste crime bárbaro”, diz o texto.

A Associação Nacional de Advocacia Criminal (Anacrim) também se pronunciou.

“[Foi um crime] à luz do dia. Não é só um assassinato covarde. É uma afronta. É a certeza da impunidade. Foi feito para afrontar a advocacia, a sociedade. Estou falando com outras associações e a gente exige a apuração”, afirma o criminalista Flávio Fernandes, presidente da Anacrim.

 (g1)

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