Duas pessoas ficaram feridas, na noite de quinta-feira (15), quando um brinquedo tipo pêndulo caiu em um parque de diversões no Campo da Pronaica, no bairro Cajazeiras 10, em Salvador.
A TV Bahia solicitou informações para o Corpo de Bombeiros, para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) e para a empresa responsável pelo parque, e aguarda respostas.
Segundo o tio das vítimas, que preferiu não se identificar, os feridos são irmãos. Eles não estavam sentados na mesma fileira do brinquedo e foram identificados como:
Andrei Peroba, de 20 anos;
Andreia Peroba, de 17 anos.
Ainda segundo o tio, a vítima de 20 anos ficou preso no brinquedo. Andrei foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, foi levado para o Hospital Geral do Estado em estado grave e precisou passar por cirurgia no braço. Há possibilidade do braço dele ser amputado.
A adolescente, irmã do jovem, não teve ferimentos aparentes, mas foi encaminhada com dores no ombro para o Hospital Eládio Lasserre, em Cajazeiras. Ela passou por atendimento e já recebeu alta médica.
O tio das vítimas contou ainda que a família mora perto do Campo da Pronaica e todos estavam em um momento de lazer quando foram surpreendidos com a queda do brinquedo.
“Ele trabalhou esse carnaval todo, porque o sonho dele é ajudar a mãe. Ele estava no primeiro emprego dele, feliz da vida. Acabou o expediente e veio se divertir com a família”, desabafou.
Ainda segundo o tio, o parque foi montado no final de janeiro e já apresentava defeitos antes do acidente. Além disso, ele contou que a família não recebeu ajuda dos responsáveis pelo parque depois que o brinquedo caiu.
“Não teve socorro rápido, demorou. O parque não tem um bombeiro civil. Uma estrutura daquela, um lugar cheio de criança, e não tem esse serviço”.
“Faltou o que para morrer tantas crianças, tantas famílias?”, disse.
Ainda de acordo com o familiar, o parque estava cheio e após o acidente os brinquedos foram desligados.
‘Só queria tirar meu irmão daquele lugar’
Andreia, de 17 anos, estava no brinquedo com Andrei e uma prima, de nove anos. Incialmente, ela pensou que o tombo sentido pelas pessoas que estavam no equipamento era algo que fazia parte da brincadeira.
“Depois eu percebi a batida e perguntei para a minha prima se ela estava bem. Aí vi meu irmão no chão, escutei ele gritando de dor e sai desesperada. Eu não podia fazer nada, só pedir ajuda. Só queria tirar meu irmão daquele lugar”, desabafou.
A adolescente ainda contou que já tinha ido ao brinquedo outras vezes e por isso não achou que corria algum tipo de risco.
Segundo Andreia, outro brinquedo do parque já havia pegado fogo, mas ela não especificou qual equipamento e nem quando.
Ela ainda contou que o caso já foi registrado na delegacia.
(g1)
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