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O filho do prefeito do ex-prefeito de Itabuna, Markson Gomes, conhecido como Marcos Gomes, vai cumprir a prisão em regime semiaberto. O empresário foi preso em 2022, na cidade de Aracaju, por um crime cometido em 2006.

Marcos foi condenado a 13 anos de prisão, em 1ª e 2ª instância, por torturar e matar o vaqueiro Alexandro Honorato na cidade de Floresta Azul, também no sul do estado. Ele foi preso pelo crime pela primeira vez em 2020, mas acabou sendo liberado pela Justiça.


Alexandro Honorário foi morto em dezembro de 2006 — Foto: Reprodução / TV Bahia

Em 2022, o empresário foi preso por novo mandando de prisão, cumprido em um condomínio na cidade de Aracaju, onde ele morava há cerca de dois meses.

O pedido de prisão definitiva em regime fechado foi feito pela Vara Criminal de Ibicaraí, responsável por esse caso. Marcos foi indiciado pelos crimes de tortura, cárcere privado, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

O condenado ficou no presídio de Aracaju entre os meses de outubro e abril deste ano. Segundo a assessoria do Conjunto Penal de Itabuna, ele teve a prisão revertida para o semiaberto por cumprido parte da pena e apresentado bom comportamento.

Conforme a assessoria, Marcos Gomes foi aprovado através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). O curso não foi revelado.

Com a prisão em regime semiaberto, ele está autorizado a trabalhar durante o dia, mas deve retornar para o Conjunto Penal de Itabuna, para dormir.

Relembre o caso

  • Em dezembro de 2006, o vaqueiro foi torturado e morto em dezembro de 2006;
  • No mesmo ano, Marcos prestou depoimento à polícia e foi liberado;
  • Em janeiro de 2007, a polícia concluiu o inquérito e Marcos foi indiciado. O documento foi encaminhado ao MP de Ibicaraí, que ficou encarregado de oferecer ou não denúncia à Justiça;
  • De acordo com o Ministério Público, o mandado de prisão preventiva expedido contra o filho do prefeito, foi datado em 8 de fevereiro de 2007 e tinha validade de 1° de dezembro de 2026;
  • Em 2020, Marcos foi condenado pela primeira turma da 2ª vara criminal do Tribunal de Justiça da Bahia a 13 anos de prisão por homicídio qualificado;
  • Ele chegou a cumprir prisão domiciliar e regime fechado, mas um mês depois foi beneficiado por uma liminar do Superior Tribunal de Justiça e deixou a prisão;
  • Em 2022, Marcos foi preso novamente em uma operação conjunta das polícias Federal e Militar em Aracaju. Não cabe mais recurso;
  • Em abril de 2023, ele foi transferido para o Conjunto Penal de Itabuna, na Bahia.
  • Em fevereiro de 2024, a prisão dele passou para regime semiaberto.

g1/Ba – TV Santa Cruz

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