Deputado é membro titular da Comissão de Educação na Câmara Federal
Após o Governo do Estado divulgar a realização do Encontro Estadual de Educadoras e Educadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Bahia, o deputado federal Capitão Alden (PL-BA), membro titular da Comissão de Educação na Câmara Federal, criticou a iniciativa por considerar algo fora dos parâmetros educacionais.
Segundo o militar baiano, o MST não representa uma referência para a área da Educação, além disso, o político acredita que isso será mais uma manobra da Esquerda em querer doutrinar em sala de aula com a narrativa que as invasões de terras são “normais” e que o agronegócio é ruim.
“Não tenho dúvidas que vão utilizar essa abertura do MST na Educação para criar novos ‘Sem Terrinhas’ e divulgar que invadir terras não é crime. Já tinha alertado sobre isso durante a CPI do MST, que hoje o MST vem avançando para além das questões do campo! Essa lavagem cerebral que o MST é algo bom não vai parar só nisso”, pontua Alden.
Segundo a Secretaria Estadual de Educação, cerca de 340 educadores trabalham em assentamentos e quilombos de dez regiões da Bahia estiveram nos três dias do Encontro Estadual de Educadoras e Educadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Bahia. A pasta ainda informa que 80 mil estudantes estão matriculados em escolas do campo na rede estadual e 1.111 em escolas de assentamento.
Para o parlamentar, esse encontro só reforça quais são as “prioridades” da gestão Jerônimo Rodrigues com o segmento. “Isso se explica porque enquanto secretário de Educação foi péssimo e agora como Governador a Bahia segue colecionando indicadores negativos na área”, alfineta Alden.
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