A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo deflagrou, nesta quinta-feira (16), uma operação para prender policiais militares acusados de envolvimento com a facção criminosa PCC.
Entre os investigados está um PM suspeito de ser o autor dos disparos que mataram o empresário Vinicius Gritzbach, executado em novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de São Paulo.
A ação cumpre 15 mandados de prisão preventiva e 7 de busca e apreensão na capital paulista e região metropolitana. Segundo as investigações, iniciadas em março de 2024 e formalizadas em um Inquérito Policial Militar em outubro do mesmo ano, os policiais atuavam em esquemas de escolta privada para Gritzbach, que tinha ligação com o PCC.
Além disso, informações sigilosas eram vazadas por membros da ativa, da reserva e ex-policiais, permitindo que líderes da facção escapassem de prisões e reduzissem prejuízos financeiros.
Entre os beneficiados pelo esquema estão Marcos Roberto de Almeida, o “Tuta”, e Silvio Luiz Ferreira, conhecido como “Cebola”, ambos apontados como figuras-chave do PCC. A operação, batizada de Prodotes, conta com o apoio de uma Força-Tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP), que busca identificar outros envolvidos e possíveis mandantes dos crimes.
O caso de Vinicius Gritzbach ganhou repercussão por sua relação com a facção e pelo assassinato em uma área movimentada do Aeroporto de Guarulhos, evidenciando o alcance das operações criminosas e o envolvimento de agentes públicos.
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