Ele também era investigado por estupro da enteada de 21 enquanto jovem dormia, no sudoeste da BA — Foto: Divulgação/Delegacia de Itapetinga
O ex-pastor Edimar da Silva Brito foi condenado a 32 anos de prisão pelo assassinato da pastora e professora Marcilene Oliveira Sampaio e da prima dela, Ana Cristina. O crime aconteceu em 20 de janeiro de 2016, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. A decisão do Júri foi divulgada nesta última quarta-feira,12.
Segundo as investigações, o crime foi motivado por vingança. Marcilene e Ana Cristina haviam deixado a igreja de Edimar após um desentendimento e fundado um novo templo, levando a maioria dos fiéis. Ele teria ordenado o assassinato das duas como retaliação.
O marido de Marcilene também foi atacado, mas conseguiu escapar com vida.
Edimar deverá cumprir a pena em regime fechado, mas terá descontado pouco mais de dois anos que ficou preso entre 2016 e 2018, enquanto aguardava julgamento. A defesa do ex-pastor afirmou que vai recorrer da decisão e pedir a anulação do Júri.
O caso chocou a Bahia pela brutalidade do crime e pelo envolvimento de um líder religioso.
Além da condenação pelo duplo homicídio, ocorrida na última terça-feira (11), Edimar da Silva Brito também já foi preso em flagrante suspeito de estuprar a enteada, uma jovem de 21 anos. O caso ocorreu em 2019, enquanto a vítima dormia, em Itapetinga, no Médio Sudoeste baiano. Não há atualizações sobre o caso.